Sertão Vivo: projeto de R$ 300 milhões ajuda 75 mil famílias do semiárido a enfrentar pobreza e mudança climática

Em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Governo de Pernambuco lançou, nesta quinta (20), o projeto Sertão Vivo.
Com o slogan “Semeando Resiliência Climática em Comunidades Rurais do Nordeste”, o projeto buscará enfrentar a pobreza e a mudança climática no interior de Pernambuco.
A solenidade aconteceu no Palácio do Campo das Princesas, sede da administração estadual, no Centro do Recife.
Segundo o governo estadual, serão investidos R$ 300 milhões em todo o Sertão, Agreste e Zona da Mata de Pernambuco.
A meta é beneficiar 75 mil famílias, aproximadamente 300 mil pessoas, que vivem em 55 municípios do semiárido.
O programa é realizado pelo estado de Pernambuco em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA).
Participaram da cerimônia a governadora Raquel Lyra, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, e outros convidados.
Segundo a governadora, “Pernambuco agora tem o maior programa de agroecologia em linha reta do Brasil”.
“A gente assina hoje o primeiro convênio com o BNDES do programa Sertão Vivo. Vamos garantir assistência técnica, água e que esse povo pernambucano possa produzir alimentos saudáveis onde vivem. Ninguém é feliz tendo que sair da sua terra. Essas pessoas que moram nas regiões semiáridas do estado agora têm uma solução”, afirmou Raquel Lyra.
Ao lado da gestora estadual, Mercadante declarou que a luta é impedir que o estado seja desertificado, algo que já está acontecendo. “Vai ter tecnologia para a gestão da água, mais cisternas, pesquisa sobre quais são as plantas são mais adequadas para aquele terreno. A nossa luta é evitar que o semiárido vire um deserto”, declarou. Mercadante ainda afirmou que é importante reflorestar a Caatinga, assim como a Amazônia. F
Agricultores 
Presentes na solenidade, agricultores se mostraram satisfeitos com o projeto.
Para Josefa Quitéria, moradora da Zona Rural de Capoeiras, afirmou que o agricultor tem garra. “O agricultor é muito sofrido. Mas somos pessoas fortes, determinadas, só que precisamos de assistência para entender tudo que podemos fazer para tornar nossas propriedades sustentáveis. Estou muito feliz de estar aqui hoje. Esse programa só nos fortalece”, disse.
Fonte: Diário de Pernambuco

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