Quaest: 51% dos eleitores de Bolsonaro concordam com críticas de Lula ao Banco Central
|A última pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (10) revela que 51% dos eleitores de Jair Bolsonaro (PL) em 2022 concordam com as críticas que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz ao Banco Central. Entre os eleitores de Lula, 77% concordam com as críticas, 16% não concordam e 8% não souberam responder. Sem o recorte eleitoral, 66% dos brasileiros concordam com as críticas do presidente ao órgão monetário.
O levantamento também mostrou que a maioria dos brasileiros concorda com as opiniões do presidente sobre temas em evidência nos últimos meses. 87% dos brasileiros acreditam que os juros estão muito altos no país, o que também é a principal crítica do presidente à gestão do presidente do BC, Roberto Campos Neto.
Os brasileiros também apoiam a política de valorização do salário mínimo adotada pelo governo Lula: 90% concordam que o salário deve ser reajustado todo o ano acima da inflação. Sobre a isenção de impostos sobre carnes para a população pobre, política defendida por Lula, 84% concordam com a iniciativa.
Recentemente, o presidente também defendeu a realização de um pente fino para tirar irregularidades no Cadastro único. 83% concordam com essa iniciativa. Por fim, 67% concordam com Lula na afirmação de que o governo não deve satisfações ao mercado, e sim aos mais pobres.
O Palácio do Planalto comemorou os resultados da pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (10), que mostrou uma melhora na avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na avaliação de interlocutores, a melhora nos números é reflexo da retomada de pautas populares, como a defesa da queda na taxa de juros e da isenção de imposto para carnes na reforma tributária, informa o G1. Os números de julho mostram que Lula é aprovado por 54% dos eleitores e reprovado por 43%. Em maio, a aprovação era de 50% e a reprovação 47%.
Para o diretor da Quaest, Felipe Nunes, dois fatores influenciaram nesse resultado. O primeiro deles é o fato de Lula estar mais presente na imprensa falando sobre pautas em defesa da população mais pobre. O outro é uma percepção de melhora na economia por parte das pessoas que têm renda de até dois salários mínimos, eleitorado que o presidente conta com 69% de aprovação.
O Planalto avalia que, embora os números não apresentem uma grande mudança, trata-se de uma tendência clara de interrupção na queda de popularidade de Lula. O resultado dá fôlego para a participação do presidente nas eleições municipais de outubro e reforça seu papel como cabo eleitoral.
Fonte: Brasil 247