Pix falso e CPF de mortos: entenda o golpe aplicado por Adélia Soares, advogada de Deolane Bezerra

Adélia Soares, ex-participante do Big Brother Brasil e advogada de Deolane Bezerra, foi indiciada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por associação criminosa e falsidade ideológica. A investigação aponta que ela teria colaborado com um grupo de chineses para criar empresas de fachada, facilitando a exploração ilegal de jogos de azar no Brasil.

De acordo com o programa Fantástico, veiculado no domingo (15/09), o golpe envolvia a empresa fictícia Playflow, que, segundo a PCDF, foi fundada por Adélia. O esquema funcionava da seguinte forma: apostadores faziam pagamentos via Pix em sites de apostas, e a Playflow recebia o dinheiro, repassando-o a uma instituição de pagamento. Posteriormente, esses valores eram enviados para o exterior através de casas de câmbio, utilizando CPFs falsos, incluindo dados de pessoas falecidas, crianças e até identidades inexistentes.

A investigação começou quando um colaborador terceirizado de uma delegacia foi vítima do golpe, transferindo cerca de R$ 1,8 mil para o “Jogo do Tigrinho”. A partir disso, a polícia descobriu que várias instituições de pagamento estavam envolvidas na fraude. O delegado Érick Sallum, responsável pelo caso, afirmou que “546 CPFs falsos foram identificados” e que o grupo chinês responsável pelo esquema já foi intimado. A Justiça Federal agora investiga se Adélia se beneficiou financeiramente com os jogos ilegais.

A defesa de Adélia Soares nega todas as acusações. Em nota, a advogada declarou: “As acusações feitas contra ela são infundadas e resultam de um golpe praticado por terceiros, que utilizaram seu nome de forma indevida e criminosa”. A defesa também destacou que Adélia está colaborando com as autoridades e que sua carreira sempre foi pautada pela ética e legalidade.

Fonte: Metrópoles

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