PE NA ESTRADA. QUEM PROCURA ATALHO, ENCURTAR CAMINHO QUER.

As estradas são, ainda, a principal via para o transporte de cargas no Brasil. São por elas que diariamente passam a distribuição de alimentos, combustíveis, insumos industriais, produtos manufaturados, minérios e grãos.

Acesso a serviços essenciais como saúde, educação e transportes escolares necessitam também das estradas. Estas, quando bem conservadas, ou a falta delas ou da sua conservação afetam diretamente a economia dos municípios, sem falar nos acidentes com mortes e perdas materiais.

A estrada encurta caminho. É objeto de inclusão e aproximação na rota do desenvolvimento de uma região.

A governadora Raquel Lira anunciou essa semana um investimento na ordem de R$ 5 bilhões em obras de implantação, restauração, conservação e projetos para rodovias no estado.

De acordo com o secretário de mobilidade e infra estrutura, Diogo Bezerra R$ 1 bilhão já foi usado pelo atual governo nos últimos dois anos. “Já foram entregues 17 obras. Temos 33 em andamento e implementamos 19 ordens de serviços para renovar a nossa malha viária”.

O sertão tem uma carência que é crucial para escoação de produção e aproximação com algumas regiões estratégicas senão vejamos:

O município de Granito, que se destaca na criação de caprinocultura e bacia leiteira famoso pela sua exposição de animais realizada todos os anos, ainda não tem o seu acesso pavimentado a PE que o liga ao Município de Moreilândia.

Verdejante, outro município do Sertão Central, há muito cobra o complemento da sua PE ligando-o ao município de São José do Belmonte e acesso a PE que liga ao município de Jati no estado vizinho Ceará.

Já outra reivindicação antiga vem da capital do vaqueiro, Serrita, famosa pela festa em homenagem à Raimundo Jacó, sítios Lage, situada no ponto estratégico sonha com a sua ligação com a cidade do Cedro, capital do milho e um acesso pavimentado ao famoso CRAJUBAR, Crato, Juazeiro e Barbalha, no cariri cearense, grande centro consumidor. O que facilitaria e muito essa estrada para o desenvolvimento e escoação da produção da região.

Dinheiro tem! Vontade de fazer a governadora pernambucana Raquel Lyra já provou que tem. Cabe aos gestores recém eleitos elaborarem os projetos e montarem acampamentos na porta do Palácio das princesas em busca dos sonhos desses sertanejos.

Já Salgueiro a maior cidade do Sertão Central corre atrás da pavimentação da estrada do Pau Ferro, hoje uma realidade na produção de frutas e verduras com um potencial pra se transformar num grande fornecedor nos mercados consumidores nordestinos.

“Quem chega na cacimba por último, fica com sede ou bebe água assanhada.”

Por Djacy Nunnes
Blog Sertão em Revista.

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