‘Até o final do mandato, podemos voltar a ser a sexta economia mundial’, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (12) que o Brasil se prepara para ser a oitava maior economia do mundo neste ano e que, até o final do mandato dele, em 2026, o país pode voltar a ser a sexta economia mundial. Segundo previsão do FMI (Fundo Monetário Internacional), a estimativa é que o PIB (Produto Interno Bruto) do país chegue a US$ 2,331 trilhões no final de 2024, o que colocaria o Brasil à frente da Itália, por exemplo.

“Contrariando as expectativas pessimistas, nosso PIB cresceu 2,5% nos últimos 12 meses. Caminhamos para ser a oitava maior economia do mundo neste ano. Até o final do mandato, podemos voltar a ser a sexta economia mundial, como fomos em 2011. Nossa balança comercial bateu recorde em 2023, com o maior saldo da história”, disse Lula.

“As exportações entre janeiro e abril deste ano alcançaram a marca recorde de 108 bilhões de dólares, com aumento da participação de produtos da indústria de transformação. Estamos arrumando a casa e colocando as contas públicas em ordem para assegurar equilíbrio fiscal”, completou.

As declarações foram dadas durante abertura do Fórum da Iniciativa de Investimento Futuro, realizado no Rio de Janeiro. Participam da agenda o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), além de ministros e demais autoridades nacionais.

A economia brasileira cresceu 0,8% no primeiro trimestre de 2024 em relação aos últimos três meses do ano passado. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O crescimento foi puxado, sobretudo, pelo setor se serviços, que teve alta de 1,4% no período. A agropecuária também cresceu, registrando variação positiva de 11,3%. A indústria, porém, se manteve estável, com leve queda de 0,1%. O resultado ficou acima da mediana das expectativas de mercado.

Margem Equatorial

No mesmo evento desta quarta, Lula defendeu explorar petróleo na margem equatorial, apesar das críticas de ambientalistas sobre a medida. “É importante ter em conta que nós, na hora que começar a explorar a chamada margem equatorial, nós vamos ter um salto de qualidade extraordinário. Queremos fazer tudo legal, respeitando o meio ambiente, respeitando tudo, mas não vamos jogar fora nenhuma oportunidade de fazer esse país crescer”, afirmou.

A margem equatorial se estende pelo litoral brasileiro do Rio Grande do Norte ao Amapá, englobando as bacias hidrográficas da foz do Rio Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar. É uma região geográfica considerada de grande potencial pelo setor de óleo e gás. A Petrobras, em seu plano estratégico 2024-2028, previu investimentos de US$ 3,1 bilhões para pesquisas na localidade, com expectativa de perfurar 16 poços ao longo desses quatro anos.

Fonte: R7

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