Governo de Pernambuco vai implantar fábricas no sistema prisional para detentos trabalharem

Cinco unidades fabris serão implantadas pelo Governo de Pernambuco no sistema prisional, nos ramos têxtil e de artefatos de concreto, para empregar detentos dos regimes fechado e semiaberto. A ação é uma das metas do programa Juntos pela Segurança, que consiste em criar fábricas que absorvam a mão de obra prisional, contribuindo para a ressocialização e redução da criminalidade no Estado.

Quatro fábricas de artefatos de concreto serão instaladas em unidades prisionais da Região Metropolitana do Recife (RMR) e interior, em cidades ainda não definidas. Os presos vão trabalhar produzindo blocos que servirão para a pavimentação de espaços públicos. Já no ramo têxtil, a fábrica confeccionará fardamentos para todos os detentos do Estado.

As vestimentas já estão sendo produzidas no Presídio de Santa Cruz do Capibaribe (PSCC) e na Colônia Penal de Buíque (CPFB), no Agreste. A expectativa é que a mão de obra dessas duas unidades, além de outra fábrica que será aberta na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, produzam 280 mil peças de roupa por ano para os 25 estabelecimentos prisionais do Estado.

Todos os detentos que atuarão nos postos de trabalho terão direito à remição da pena de um dia a menos a cada três trabalhados, além de 75% do salário mínimo. A meta do governo é instalar 15 unidades fabris no sistema prisional até 2026, aumentando para 40% o número de presos trabalhando.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

 

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