Dia da Hipertensão alerta para tratamento da doença que não tem cura

Hoje é Dia Mundial da Hipertensão, doença diagnosticada a partir da elevação persistente nos níveis da pressão arterial, que não tem cura, mas tem tratamento. A terapia busca o controle da pressão arterial, inclui mudanças nos hábitos de vida e o uso de medicamentos. De acordo com o médico cardiologista e diretor-geral de Telessaúde da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), Frederico Jorge Ribeiro, em cerca de 90% dos casos diagnosticados na rotina clínica, a hipertensão pode se desenvolver sem causa definida. Os outros 10% dos pacientes adquirem a doença de forma secundária a outra patologia, como por exemplo, a partir de problemas renais e tumores. “Cerca de metade dos pacientes tem hipertensão, mas não apresentam nenhum sintoma. Medir periodicamente sua pressão, mesmo sem sintomas, é importante para iniciar tratamento e evitar complicações”, destaca. No Brasil, a Sociedade de Cardiologia, em sua diretriz, classifica como pré-hipertensão, aquela onde a pressão arterial sistólica ou máxima, é igual ou maior que 130 e a diastólica ou mínima igual ou maior que 80mmHg (13 por 8), para medida de consultório. O diagnóstico da doença é confirmado quando a pressão está persistentemente igual ou acima de 140mmHg para a pressão sistólica e 90mmhg para diastólica (14 por 9). O objetivo do tratamento é manter a pressão com níveis igual ou abaixo de 120mmHg para a pressão máxima e 80mmhg para a mínima (12 por 8). A visita ao médico, medidas regulares da pressão e a realização de exames de rotina são decisivos para a descoberta, tratamento e controle da doença.

Fonte: Blog Dellas

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