Expectativa de vida no Brasil sobe para 74,9 anos

A expectativa de vida ao nascer no Brasil subiu para 74,9 anos em 2013, para homens e mulheres. É o que aponta a Tábua Completa da Mortalidade 2013, calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados foram publicados no Diário Oficial da União (DOU), desta segunda-feira, 1.º de dezembro.

A tabela, que traz a expectativa de vida para todas as idades até 80 anos, mostrou um aumento de 3 meses e 25 dias se comparado a 2012, quando a esperança de vida do brasileiro registrava 74,6 anos. Entretanto, os avanços são ainda maiores se o comparativo for feito com os últimos 10 anos. Em 2003, a esperança de vida era de 71,3 anos, o que significa um aumento de três anos.

Contrastes

Dentre as unidades da Federação, Santa Catarina é a que possui maior expectativa de vida ao nascer: 78,1 anos em 2013. O Estado registrou a maior expectativa tanto para os homens (74,7 anos) quanto para as mulheres (81,4 anos).

Em três Estados, além do Distrito Federal, elas vivem além dos 80 anos. Já a menor expectativa de vida ocorre no Maranhão: 69,7 anos. O Estado tem a pior esperança de vida ao nascer tanto para os homens (66,0 anos) quanto para as mulheres (73,7 anos).

Queda na mortalidade

Ainda segundo as Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil de 2013, o IBGE informou que o Brasil conseguiu poupar mais quatro vidas a cada mil brasileiros adultos entre os anos de 2012 e 2013. Houve redução nas taxas de mortalidade na faixa etária entre 15 a 59 anos.

No ano de 2012, a cada mil pessoas que atingiriam os 15 anos, aproximadamente 848 completariam os 60 anos. Já em 2013, de mil pessoas com 15 anos, 852 atingiriam os 60 anos. Ou seja, quatro pessoas a mais em cada mil.

Desde o nascimento, os homens têm maior mortalidade em relação às mulheres. A probabilidade de um recém-nascido do sexo masculino não completar o primeiro ano de vida foi de 16,3 para cada mil nascidos vivos. Para o sexo feminino, esta proporção foi de 13,7 por mil, uma diferença de 2,6 óbitos. Como consequência, a mortalidade infantil para os meninos é 1,2 vezes maior do que para as meninas.

Da Agência CNM com informações do Estadão

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