Notas falsas: PF investiga grupo que fabricou R$7,3 milhões

A Polícia Federal cumpriu quatro mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, na manhã desta quarta-feira (15/5), contra investigados por crimes de falsificação de moeda e associação criminosa. A operação Galés, realizada na região do Entorno do Distrito Federal, foi desencadeada a partir de uma investigação iniciada no final do ano passado, com informações advindas da Unidade Especial de Repressão à Falsificação de Moedas e Documentos Federais (UERF) — unidade especializada da PF no combate aos crimes de moeda falsa.

Os investigadores identificaram, em parceria com a Coordenação de Segurança Corporativa dos Correios em Brasília, os responsáveis pela fabricação, distribuição e envio de cédulas falsas para todo o país.

De acordo com dados coletados pela Base de Dados da PF, considerando apenas as notas apreendidas pelos Correios nos anos de 2023 e 2024, um dos investigados injetou no mercado quase R$7,3 milhões em notas falsas.

Segundo a PF, os investigados responderão pelos crimes de falsificação de moeda e associação criminosa que, somados, podem levar até 15 anos de reclusão, além de penalidades por outros crimes que possam ser identificados durante a execução da operação na data de hoje.

O nome da operação, Galés, faz alusão ao período imperial no Brasil, em que o crime de moeda falsa era punido com a pena de galés.

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