7 sinais de infarto que o nosso corpo manifesta

Para ficar de olho: 7 sinais de infarto

1 – Dor fixa no peito

“Um sintoma de infarto evidente é uma dor muito forte, na região do tórax. Algo que também pode irradiar para braços, costas, pescoço e até mesmo para a mandíbula. O problema pode ocorrer em momentos distintos, tanto em situações de muito esforço e estresse como em ocasiões de descanso”, alerta o dr. Marcelo Machado de Castro, cardiologista e coordenador da especialidade da Prevent Senior.

2 – Sensação de compressão e ardor no peito

O ardor no peito, em casos de infarto, pode ser confundido com uma azia. Já a sensação de compressão no tórax, por mais de 20 minutos, também é um sinal de alerta.

3 – Excesso de transpiração

É um sinal de alerta importante quando ocorre sem razão aparente, particularmente quando associado a falta de ar e dor no peito.

4 – Falta de ar
A falta de ar em repouso também é, assim como a dor no peito (sensação de compressão ou ardência no tórax, por mais de 20 minutos), um sinal de alerta, reforça Castro.

5 – Náuseas, vômitos e tonturas

Todos os sintomas apontados, como a dor no peito e a falta de ar, podem levar a náuseas, vômitos e tonturas. Ao médico, cabe o papel de diferenciar o infarto de um desconforto digestivo ou relacionado a outros órgãos, por meio de exames específicos.

6 – Desmaios

Podem ocorrer devido a arritmias ou alterações da pressão arterial durante episódio de infarto agudo do miocárdio. Como o corpo está enfraquecido em razão de problemas cardíacos, a pessoa pode facilmente desmaiar.

7 – Ansiedade e agitação

Primeiramente, é importante esclarecer que ansiedade e infarto podem ter sintomas semelhantes. Justamente por isso, é um sinal de alerta. Todavia, há diferenças que merecem atenção:

Bate-bola com o cardiologista

Fizemos algumas perguntas, de dúvidas que muitas pessoas têm, para o nosso especialista, o dr. Marcelo Machado.

Por que cuidar da alimentação é tão importante para evitar o infarto?

A principal causa de infarto é a aterosclerose, uma doença provocada pelo acúmulo de placas de gordura nos vasos sanguíneos. Como resultado, há uma diminuição do espaço para passagem de sangue nas artérias coronárias, o que gera a obstrução. Além disso, as placas também podem enrijecer a artéria, impedindo sua expansão quando necessário. O ideal é adotar uma dieta com baixo teor de gordura e rica em fibras, que deve incluir muitas frutas e vegetais frescos (5 porções por dia) e grãos integrais. Você deve limitar a quantidade de sal que ingere a não mais que 6g por dia (uma colher chá), pois muito sal aumentará sua pressão arterial.

Por que o fumante tem mais chances de sofrer com o problema?

Um cigarro pode conter mais de 4.700 substâncias químicas extremamente nocivas ao nosso organismo. Algumas destas, inclusive, contribuem para a formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos. A formação de coágulos também é mais comum nos fumantes, o que é uma causa direta do infarto.

Praticar exercícios ajuda a cuidar do coração?

Sim! Praticar exercícios regularmente ajuda a controlar o colesterol, a hipertensão e também ajuda no fortalecimento do músculo do coração. Logo, reduz consideravelmente a chance de um infarto. Atividades físicas também auxiliam no combate ao diabetes e à obesidade.

Quais exames são fundamentais pensando em saúde cardiovascular?

É importantíssimo fazer acompanhamento rotineiro com especialista, pois o médico que coordena o cuidado a sua saúde sabe exatamente quais exames são os mais adequados para avaliar a saúde do seu coração e o risco de infarto.
Destaco aqui que, para a avaliação de rotina de pacientes assintomáticos (sem sintomas cardiovasculares), assim como para a avaliação do risco de Infarto, é fundamental a avaliação dos fatores de risco: idade, sexo, hábito de fumar, diabetes, controle da pressão arterial e níveis de colesterol. Os exames têm papel complementar nesta avaliação.

Hoje em dia, dispomos de exames que conseguem mostrar se as artérias do coração (coronárias) apresentam placas e quantificá-las. Quanto maior for a quantidade de placas, maior será o risco de infarto. Os principais exames que conseguem nos dar essas informações são os exames de tomografia cardíaca, escore de cálcio e angiotomografia de artérias coronárias.

Fonte: PREVENT Sênior